O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes.
Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e consequentemente o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões.
As pesquisas na área da aprendizagem da escrita, nos últimos vinte anos, têm provocado uma revolução na forma de compreender como esse conhecimento é construído. Hoje já se sabe que aprender a escrever envolve dois processos paralelos: compreender a natureza do sistema de escrita da língua — os aspectos notacionais — e o funcionamento da linguagem que se usa para escrever — os aspectos discursivos; que é possível saber produzir textos sem saber grafá-los e é possível grafar sem saber produzir; que o domínio da linguagem escrita se adquire muito mais através da leitura do que da própria escrita; que não se aprende a ortografia antes de se compreender o sistema alfabético de escrita; e que a escrita não é o espelho da fala.
O conhecimento a respeito de questões dessa natureza tem implicações radicais na didática da alfabetização. A principal delas é que não se deve ensinar a escrever através de práticas centradas apenas na codificação de sons em letras. Ao contrário, é preciso oferecer aos alunos inúmeras oportunidades de aprenderem a escrever em condições semelhantes às que caracterizam a escrita fora da escola. É preciso que se coloquem as questões centrais da produção desde o início: como escrever, considerando, ao mesmo tempo, o que pretendem dizer e a quem o texto se destina — afinal, a eficácia da escrita se caracteriza pela aproximação máxima entre a intenção de dizer, o que efetivamente se escreve e a interpretação de quem lê. É preciso que aprendam os aspectos notacionais da escrita (o princípio alfabético e as restrições ortográficas) no interior de um processo de aprendizagem dos usos da linguagem escrita. É disso que se está falando quando se diz que é preciso “aprender a escrever, escrevendo”.
Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da escrita através da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita. Para tanto é preciso que, tão logo o aluno chegue à escola, seja solicitado a produzir seus próprios textos, mesmo que não saiba grafá-los, a escrever como lhe for possível, mesmo que não o faça convencionalmente.
Veja abaixo os encaminhamentos didáticos que os professores utilizaram durante suas aulas para garantir o ensino e a aprendizagem de produção de bons textos com todos os alunos.
Primeiros Anos
Reescrita de Histórias Conhecidas - Gênero: Contos de Fadas
Objetivos:
- Desenvolver a produção de textos em linguagem escrita por meio do ditado para o professor;
- Recuperar os principais elementos da narrativa com base na linguagem que se usa para escrever.
- Recuperar os principais elementos da narrativa com base na linguagem que se usa para escrever.
Segundos Anos
Projeto Pantanal
Projeto Pantanal
Segundas Séries
Projeto Animais Marinhos
Terceira Série PIC
Projeto Animais da Mata Atlântica
Projeto Animais da Mata Atlântica
Terceiras Séries
Projetos: Confabulando com Fábulas e Meios de Comunicação
Projetos: Confabulando com Fábulas e Meios de Comunicação
Quartas Séries
Projeto: Uma Lenda, Duas Lendas, Tantas Lendas...
Projeto: Uma Lenda, Duas Lendas, Tantas Lendas...
Sala de Recurso
Contando Histórias
Professora Angela - Classe Hospitalar
Música Também é Cultura
Professora Claudia – Arte
3 comentários:
Parabéns Queiroz Telles!Foi um sucesso a feira cultural, também pudera, com essa equipe!
eu sinto muita sds dessa escola foi lá q eu passei 4 anos da minha vida eu vou ficar com muitas sds dai mas ninguem vai se livrar de mim ta eu vo aparecer ai sempre
kkkkkkkk
Thais
Equipe Queiroz Telles Parabéns à todos. Tenho orgulho de dizer que meus filhos Cleber Scateno e Paula Scateno estudaram aí. Meus filhos hoje no fundamental II dizem que ficam longe de muitas encrencas por lembrarem dos ensinamentos do Queiroz Telles e da Proerd. Não acham isso ótimo?
Felicidades e que Deus abençoe voces como profissionais e como pessoas, para continuarem com esse trabalho bonito.
Nas festas, pelo menos na junina, estaremos com voces.
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